quinta-feira, 5 de março de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
VÍDEO DA SEMANA: Satisfaction (Rolling Stones)
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
ENTREVISTA - Felício Júnior

Olá, caros leitores! Realizamos uma entrevista com um dos maiores guitarristas de Goiás e do Brasil também! Com a palavra, Felício Júnior!
JORGE: Por que tocar guitarra? Por que você escolheu esse instrumento?
F. JÚNIOR: Essa pergunta pra mim soa como perguntar para um vendedor: por que vender? Ou a um professor: por que ensinar? As pessoas precisam de música assim como precisam ir ao supermercado ou aprender matemática. Somos corpo, mente e alma, o alimento é para o corpo, o conhecimento é para a mente e a música é para a alma, os três precisam ser alimentados para que haja equilíbrio, e vida plena. O espírito é a fusão de tudo isso com o sopro de Deus, e sem Deus não somos nada, Ele é que nos molda!!! O problema é que vivemos em uma sociedade que supervaloriza o material, e a música é abstrata. Mas tire a música do mundo... tire os artistas... tire a poesia... tire a guitarra...! É como tirar a trilha sonora de um filme (ou pior). Como diz os Titãs: “A gente não quer só comida, quer comida diversão e arte” e acrescentaria: e Deus!
Na verdade eu não escolhi a guitarra, ela me escolheu, me fascinou, é um instrumento poderoso, muda as vidas, quando toco penso nisso, posso estar mudando alguém e que seja pra melhor. Ser músico é responsa!!
JORGE:. Para você, música é diversão ou trabalho?
F. JÚNIOR: Eu trabalho me divertindo e me divirto trabalhando, essa é a vantagem de quem escolhe esse caminho, pra mim não existe domingo, feriado... qualquer dia é dia pra tocar, ganho a vida assim, a desvantagem é que não se ganha tanto a$$im... (por enquanto, espero...)
JORGE: Você é guitarrista do JAM Trio. Como foi gravar o Dvd "Manhatan Night"?
F. JÚNIOR: Foi uma experiência muito boa na minha carreira ensaiamos bastante, não eram músicas fáceis, eu estava no meu limite, nos improvisos parecia estar numa corda bamba, mas é assim que a gente se supera, não tem jeito! Gostei de umas coisas, outra não. Agente nem tinha a intenção de fazer o DVD, agente ía gravar só pra arquivar, mas o pessoal gostou tanto que resolvemos fazer copias e vender, ficamos mais conhecidos com isso. Foi um trabalho com orçamento muito restrito, mas acabou ficando legal, mas quero fazer um de alto nível em breve.
JORGE: Quais guitarristas/artistas que mais influenciam seu modo de tocar?
F. JÚNIOR: Foram vários e por diferentes fases vou tentar resumir, em ordem cronológica esses caras me assustaram: fase 0 – Frejat, Hebert Vianna, Augusto Links; fase 1 - Eric Clapton, Jimi Page, Richie Blackmore, Stevie Ray Vaughan; Fase 2 - Joe Satriani, Steve Vai, Steve Morse, Geovanni Fernandes* (Goiânia); Fase 3 – Eric Johnson, Richie Kotzen, Greg Howe, Mike Stern, Scott Henderson; fase 4 – Gamela*, Ed Bickert, Wes Montgomery, Ted Greene, Lula Galvão*, Genil Castro*; hoje – Bill Evans, John Coltrane, Leonardo Amuedo, Antoine Dufour, Ricardo Silveira.
* Músicos com quem tive um contato direto e me ajudaram muito!
JORGE: Falando um pouco sobre Rock, como você vê a cena atual desse gênero? Há espaço para o Rock no Brasil atual?
F. JÚNIOR: Confesso que não tenho acompanhado esse cenário de perto, mas o que ouço por aí nas rádios, considero pobre, salvo algumas exceções claro. Tenho a impressão que são bandas de laboratório, falta personalidade, como tinha nos anos 80, eu sou suspeito pra falar pois vivi um pouco dessa fase. Acho que hoje as pessoas fazem música pensando se vai fazer sucesso, não fazem de coração, se tiver um refraõzinho sem vergonha, mas que pega ta valendo...! Pode até vender e tocar na rádio, mas não tocam as pessoas. Acredito que deve ter muita coisa boa que ninguém conhece e que estão nas garagens, nos palcos improvisados...
JORGE:. Mande uma mensagem para os leitores do blog "Notas do Rock".
F. JÚNIOR: A música tem que ser usada para o bem, como diz Beethoven “a música é a linguagem que fala direto aos corações”, portanto a mensagem que ela leva tem que ser para construir e não para destruir, levar o amor e não o ódio, trazer sabedoria e não alienação e infelizmente isso acontece. Então se você toca, você tem uma responsabilidade, a de transmitir a uma pessoa o que de bom há em você!!! Se você apenas ouve, tente filtrar as coisas e reter só o que a há de bom, se todo mundo entendesse isso o mundo seria diferente, e só conseguimos entender quando Deus nos abre os olhos do coração, e isso Ele faz, é só agente pedir crendo Nele. E se você quer aprender tocar, o que está esperando!?!? Liga pra mim: 3324 0599. Visite nosso site www.jaminstitutomusical.com.br

Dedica-se ao estudo do jazz e música brasileira estudando harmonia com Gamela e Ian Guest e improvisação com Ademir Junior, Genil Castro, Lula Galvão e Nelson Faria. Atua como sideman acompanhando e gravando com diversos artistas regionais. Leciona a mais de dez anos e é autor do método: Guitarra Arte e Violão Arte.
É integrante do grupo instrumental JAM Trio tendo gravado com este o DVD Manhatan Night. É guitarrista substituto na Banda Pequi e graduando em Musicoterapia pela UFG.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Trabalhando em um sonho

sábado, 31 de janeiro de 2009
NOVIDADE! - Quem foi... Johnny Cash



sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
VÍDEO DA SEMANA: Something (The Beatles)
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
O Rock é do Diabo?
Uns cantam sobre a estrada para o inferno e outros sobre uma escada para o Céu. Alguns cantam sua “simpatia pelo demônio” e outros batem na porta do céu. Trocadilhos infames a parte, a grande questão é: O Rock é do diabo?
“O Diabo é o pai do Rock”, declarou o músico brasileiro Raul Seixas. E essa afirmação foi e sempre será repetida, seja por fanáticos religiosos ou por pais e mães que não agüentam mais os filhos ouvindo rock pesado das 10 da manhã as 3 da madrugada. Embora Deus e Satã já estivessem presentes no Rock antes, foi na década de 60 que as duas forças se intensificaram. Bastou John Lennon dizer que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo que a coisa pegou fogo. Lennon não estava se comparando ao filho de Deus. Apenas disse que a juventude se importava mais com seu grupo, o que de fato, não era mentira alguma. A polêmica frase do líder dos Beatles se espalhou e chegou na América de forma distorcida: “Somos maiores que Jesus Cristo”.

Rádios americanas vetaram a música da banda e organizaram por todo lugar as famosas “fogueiras-beatle”, onde os bons jovens eram convidados a queimarem os discos do grupo. Nos EUA, enquanto Elvis gravava um disco gospel de tempo em tempo, o The Doors de Jim Morrison se mergulhava no Xamanismo cantando temas como “Shaman’s Blues”, “Yes, The River Knows”, entre outras.

Muitos não sabem, mas foi aqui no Brasil que um dos maiores sucessos dos Rolling Stones começou. Mick Jagger e Keith Richards estiveram de férias em nossa terra e meados de 1968. Na Bahia, visitaram centros de macumba e ao voltarem para a Inglaterra, criaram uma música cheia de ritmo, um samba de terreiro, uma macumba com guitarras... o clássico “Sympathy For The Devil”.
Na canção, Jagger canta as tragédias e desgraças da humanidade e fatos bíblicos na persona do próprio demo. Daí surgiram mais e mais bandas como o Black Sabbath, Led Zeppelin, AC/DC, entre outros, dando munição aos religiosos que pregavam exatamente o contrário.

Quem acha que só o diabo se divertiu com o rock se engana. Os Byrds cantavam “eu gosto da vida cristã” em sua “Christian Life”, sem falar
Isso que escrevi foi apenas um super-breve resumo, citando algumas poucas bandas e artistas que se envolveram com os dois lados da espiritualidade. Há muitos outros artistas no mesmo barco, seja o Iron Maiden ou Johnny Cash.
Na minha modesta opinião, o Rock é tão bom que nem o céu e o inferno resistem!!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
VÍDEO DA SEMANA
sábado, 10 de janeiro de 2009
Franz psicodélico-dançante Ferdinand
