sábado, 31 de janeiro de 2009

NOVIDADE! - Quem foi... Johnny Cash

 A partir desta semana teremos a cada 15 dias a seção "Quem foi...". Nela escolheremos um artista e postaremos uma pequena biografia, focalizando seus principais trabalhos, etc.

 No post de hoje... Quem foi Johnny Cash?
 Simplesmente o símbolo do Country. Famoso por sua "voz de trovão" e suas polêmicas atitudes, Johnny nasceu no Arkansas, numa família bastante pobre. Sofria com o pai, que era alcoólatra e seu refúgio era o rádio. Tinha uma relação muito forte com seu irmão mais velho, Jack, que sempre o protegia. Eles trabalhavam juntos, e um dia Johnny saiu para pescar e Jack sofreu um terrível acidente, quando por descuido foi literalmente serrado por uma serra de madeira. Ele ainda sofreu por alguns dias e Johnny o viu morrer em seu leito. Isso trouxe uma enorme culpa para o cantor, que se refugiava nas músicas cristãs.  
 Quando jovem, serviu a Força Aérea Americana por algum tempo. Depois, quando dispensado, se casou com sua primeira esposa, Vivian, com tem teve 4 filhos.
 Como músico, Cash trabalhou muito pra ter seu talento reconhecido. Quando a carreira finalmente decolou, surgiram os problemas com drogas e álcool. Foi preso algumas vezes, mesmo nunca cumprindo pena. Apenas dormia algumas noites na cadeia ou pagava multas. O vício acabou com seu casamento e quase que com sua vida também.
 Johnny Cash tinha o hábito de fazer shows em lugares inusitados, como prisões. Sim, ele fazia a alegria dos presos tocando músicas sobre bandidagem, como a ótima "Cocaine Blues" e "Cry, Cry, Cry".
 Sua maior parceira foi a cantora June Carter, o amor de sua vida, que além de ajudá-lo a sair do vício, casou-se com Johnny e viveu até o último dia de sua vida com ele. 

CURIOSIDADES

 Johnny Cash adorava roupas pretas. Ele explica o porquê disso na música "Man In Black":
"Eu visto preto pelos pobres e oprimidos / Vivendo no lado faminto e sem esperança da cidade / Visto pelo preso que há muito tempo já pagou pelo seu crime / Mas está lá porque é uma vítima dos tempos"

 Seu álbum "Johnny Cash Lite from Folsom Prison", gravado ao vivo dentro da Prisão Folsom, é umdos trabalhos ao vivo mais bem sucedidos da história, superando vendagens de diversos artistas da época.

Johnny Cash em 5 músicas: "Ring Of Fire", "I Walk The Line", "Cocaine Blues", "Cry, Cry, Cry" e "Hurt".

 Sua história foi brilhantemente retratada no filme "Johnny e June" (Walk The Line). Joaquin Phoenix interpretou perfeitamente o cantor.  O filme concorreu ao Oscar nas categorias Melhor ator, melhor atriz, melhor edição, melhor som e melhor figurino. Venceu por melhor atriz (Reese Whiterspoon).



"O gosto do amor é doce quando corações como os nossos se encontram" - trecho de Ring Of Fire, by Johnny Cash

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

VÍDEO DA SEMANA: Something (The Beatles)



 Este é o vídeo da bela "Something", composta pelo beatle George Harrison (o subestimado, na minha opinião) e faz parte da obra-prima Abbey Road. É tão bela que merece ter a letra traduzida nesse post:

"Algo na maneira em que ela se move
me atrai como nenhuma outra
Alguma coisa em seu jeito me agrada

Não quero deixá-la agora
Você sabe que eu acredito, e muito.

Em algum lugar de seu sorriso ela sabe
que não preciso de nenhuma outra amante
Algo em seu modo que ela me mostra

Não quero deixá-la agora
Você sabe que eu acredito, e muito

Você me pergunta se meu amor crescerá
Eu não sei, eu não sei
Fique por perto e ele se mostrará
Eu não sei, eu não sei"

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O Rock é do Diabo?

 Uns cantam sobre a estrada para o inferno e outros sobre uma escada para o Céu. Alguns cantam sua “simpatia pelo demônio” e outros batem na porta do céu. Trocadilhos infames a parte, a grande questão é: O Rock é do diabo?

  “O Diabo é o pai do Rock”, declarou o músico brasileiro Raul Seixas. E essa afirmação foi e sempre será repetida, seja por fanáticos religiosos ou por pais e mães que não agüentam mais os filhos ouvindo rock pesado das 10 da manhã as 3 da madrugada.  Embora Deus e Satã já estivessem presentes no Rock antes, foi na década de 60 que as duas forças se intensificaram. Bastou John Lennon dizer que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo que a coisa pegou fogo. Lennon não estava se comparando ao filho de Deus. Apenas disse que a juventude se importava mais com seu grupo, o que de fato, não era mentira alguma. A polêmica frase do líder dos Beatles se espalhou e chegou na América de forma distorcida: “Somos maiores que Jesus Cristo”.

 Rádios americanas vetaram a música da banda e organizaram por todo lugar as famosas “fogueiras-beatle”, onde os bons jovens eram convidados a queimarem os discos do grupo. Nos EUA, enquanto Elvis gravava um disco gospel de tempo em tempo, o The Doors de Jim Morrison se mergulhava no Xamanismo cantando temas como “Shaman’s Blues”, “Yes, The River Knows”, entre outras.

 Muitos não sabem, mas foi aqui no Brasil que um dos maiores sucessos dos Rolling Stones começou. Mick Jagger e Keith Richards estiveram de férias em nossa terra e meados de 1968. Na Bahia, visitaram centros de macumba e ao voltarem para a Inglaterra, criaram uma música cheia de ritmo, um samba de terreiro, uma macumba com guitarras... o clássico “Sympathy For The Devil”.

Na canção, Jagger canta as tragédias e desgraças da humanidade e fatos bíblicos na persona do próprio demo.  Daí surgiram mais e mais bandas como o Black Sabbath, Led Zeppelin, AC/DC, entre outros, dando munição aos religiosos que pregavam exatamente o contrário.

 Quem acha que só o diabo se divertiu com o rock se engana. Os Byrds cantavam “eu gosto da vida cristã” em sua “Christian Life”, sem falar em Bob Dylan, Bruce Springsteen e o U2, que em seu terceiro álbum cantou na balada “40”: “Esperei pacientemente pelo Senhor, Ele se inclinou e ouviu minhas súplicas”.

 Isso que escrevi foi apenas um super-breve resumo, citando algumas poucas bandas e artistas que se envolveram com os dois lados da espiritualidade. Há muitos outros artistas no mesmo barco, seja o Iron Maiden ou Johnny Cash

Na minha modesta opinião, o Rock é tão bom que nem o céu e o inferno resistem!!

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 Jorge Takeda (eu) é Agnóstico, e ouve tanto Highway To Hell como Amazing Grace.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

VÍDEO DA SEMANA

 Toda sexta-feira postarei o vídeo da semana! Se vocês tiverem alguma sugestão ou pedido, podem mandar por meio dos comentários. 

 Começaremos com a banda americana Kings Of Leon, tocando sua viciante Sex On Fire.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Franz psicodélico-dançante Ferdinand

  Não há como fazer comparações entre este trabalho e os anteriores do Franz Ferdinand. O novo álbum dos escoceses, entitulado "Tonight: Franz Ferdinand", é diferente dos dois últimos. Se nos últimos álbuns a turma liderada por Alex Kapranos mostrou uma pegada de rock com um pézinho no dance, no novo disco eles se jogaram completamente nas pistas, revelando até um pequeno lado psicodélico em algumas faixas, como na que abre o disco, "Ulysses".
 Outras faixas que merecem destaque são: Bite Hard, No You Girls e a ótima Twilight Omens.

 Pra quem já gosta da banda, é um bom álbum. Pra quem não gosta, vai continuar não gostando. Tirem suas conclusões.

Músicas: Ulysses, Turn It On, No You Girls, Send Him Away, Twilight Omens, Bite Hard, What She Came For, Live Alone, Can't Stop Feeling, Lucid Dreams, Dream Away, Katherine Kiss Me.
Preço: Ainda não foi lançado, mas já se encontra em pré-venda por preços entre 27,90 e 32,90.